Craniossacral: como é difícil explicar!
Quando as palavras não exprimem o que se deseja fica difícil comunicar! Mas no caso da craniossacral não queremos desistir de tentar porque é um bem tão grande que ela promove que queremos explicar para que as pessoas se sintam atraídas e experimentem viver a experiência tanto do bem-estar como do não ter palavras para descrever. Se torna até engraçado porque depois das primeiras sessões as pessoas ficam muito empolgadas e obviamente querem contar para seus familiares e amigos. Voltam à sessão um pouco frustradas dizendo: “Como é difícil explicar o que acontece aqui! ” Até nós terapeutas não chegamos a um consenso sobre qual a melhor maneira, pois nunca fica completo. Falar sobre as bases técnicas ou sobre as sensações mais comuns não é suficiente. E falar sobre sensações faz com que as pessoas fiquem esperando por aquela sensação descrita e não ficam livres para sentir a delas que pode ser muito diferente da descrita pelo interlocutor. Delicado…não seria indicado sugerir o que se sente, mas por outro lado, pouca gente se entrega a algo que não sabe o que é exatamente e o que pode vir a sentir, que efeito terá. E isto é certo, no meu ponto de vista, pois confiamos na nossa razão. Apesar disto, muita gente procura esta terapia por observar a mudança nas pessoas próximas e que estão recebendo sessões. Isto é mais perceptível quando ocorre transformação no modo de lidar com a vida e pode ser observado mais facilmente e relatado quando limitações físicas ou quadros de dor regridem drasticamente. Daí já nem importa mais falar sobre como age a terapia. O que se diz então ao amigo ou familiar passa a ser algo como: “Sei lá direito, difícil de explicar, mas vai lá porque resolveu o meu problema, vai resolver o seu! E no mínimo a gente se sente muito bem quando vai lá. Sai bem melhor do que chega. ” É muito complexo, mas também muito simples…
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